Um, dois, três… Dez disseram que era bom contar até dez
quando se está nervoso, o meu caso é critico estou a ponto de ter uma crise de
pânico, garganta seca, medo repentino, sensação de coração batendo forte e rápido,
vontade de correr com as mãos na cabeça, gritando socorro sobre o que eu temo,
temo você, seu sorriso como eu pude me esquecer dele, de cantinho entregando o
que você realmente era, do jeito de falar com a sua voz grossa e sotaque forte,
da sua altura, da sua força nem com tudo que passou deixei de confiar em você,
jamais a minha confiança foi quebrada, abalada o problema era pessoal e você
sabia disso, manteve frieza para eu me colocasse em verdadeiro lugar… Irônico,
pois disse várias vezes que eu merecia mesmo a solidão, distante, pois, não
tinha certeza sobre o que me causava tudo isso.
Bem passávamos, por diversas fases tais: Perfeição,
descobrimento, felicidade eterna, briga básica, separação rápida e agora
estamos exatamente onde tantas ondas, tempestades, dias pensativas, noites
solitárias nos fizeram chegar, eu te conheço perfeitamente e por mais que somos
seres que mudam constantemente você mudava junto a mim, não me esqueci dos seus
beijos, nem dos nossos medos, segredos, apelos, motivos… Apenas sei que isso
nos compôs e nos trouxe até aqui, nos conhecendo, admirando, não precisando um
do outro e sim querendo estar juntos por livre vontade, sem perdemos nossa
essência pessoal. Tornando-nos íntimos e inseparáveis.
Nosso namoro não era mais como antes, era forte era amor,
éramos mais que amigos que se beijavam, éramos cúmplices.
Nenhum comentário:
Postar um comentário