Com tudo que nos vinha acontecendo sabíamos que nos era
muito mais suportável estar juntos, eu não sabia mesmo ficar um dia sem ter
ver, te ligar, te abraçar, jogar conversas bobas foras, sentar frente a frente,
olhar em seus olhos, erguermos as mãos e junta-las, em meio à luz do sol, ali
era a hipnotize dos nossos momentos nos vinha todas as lembranças, tudo que
vivemos até agora foi uma mistura de maturidade com imaturidade, tínhamos
nossos momentos e ali sem falar nada, nossos olhares nos entregavam, sabíamos
exatamente o que se queria o que se pensava, o que se passava o que se
desejava. Sabíamos que todas as reações do nosso corpo eram por um simples
toque mão a mão.
A forma que você me abraçava a cada momento meu fazia que
tudo a minha volta ficasse paralisado, em seus braços eu tinha meu paraíso e
mais uma vez nossos olhares se encontravam e ali olho a olho ficávamos em
silêncio admirando cada partezinha dos nossos rostos como se a cada olhar
mudasse algo que nos denunciava o que sentíamos.
Nosso coração batia forte a forte sensação de que não
agüentaríamos se não estivesse juntos ali, então nos lábios se tocavam com
gestos simples e delicados e novamente nos mãos se juntavam fazendo o encaixe
perfeito, nossos lábios se juntavam como se tivessem procurando um ao outro por
horas e quando se encontravam matavam a vontade entre si de todo o desejo que o
nosso corpo sentia. A forma que a sua mão soltava a minha bem devagarzinho e
percorria todo o meu rosto me fazia me apaixonar a cada gesto da própria.
Apelidos bobos e com duplo sentindo, saudades repentinas
daquelas que você acabou de ver a pessoa, mas tem a sensação de que não
aproveitou tudo, a confiança que tínhamos o desejo de nossos lábios, a conversa
com olhares, as ligações no meio da madrugada só porque sonhamos um com o
outro, as caminhadas de mãos dadas, as
músicas, os poemas, textos... Tudo era nosso, brincávamos de amar, de estar
juntos...
A frase repetida:
- Nunca vamos nos
separar.
Selava-se com o beijo mais longo do mundo.
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